A estreia em casa não foi nada do que o torcedor Trairiense esperava. Com dois gols, tomados cada um no finalzinho de cada tempo, a “Lagosta Mecânica” saiu derrotada em pleno Barrosão.
Apesar de toda a entrega do time, ficou clara uma deficiência no sistema de criação, o que já tinha aparecido quando, no segundo tempo contra o Ceará, mesmo com um jogador a mais, maior posse de bola e volume de jogo, não conseguiu empatar a partida.
Hoje, assim como no jogo anterior, os volantes e zagueiros tentavam a todo instante fazer a chamada “ligação direta” com o ataque, o que facilitava a vida dos defensores do Guarani sempre bem posicionados. As jogadas pelos flancos pouco foram executadas e quando isso aconteceu, não surtiram efeito.
O Guarani de Juazeiro, percebendo essa fragilidade de nossa equipe adiantou a marcação pelo meio, anulou as subidas de Mica, melhor jogador do time local e numa bela triangulação com passe preciso de Zé Augusto, Jéferson Goiano abriu o placar aos 44 minutos do primeiro tempo.
Na segunda etapa, o técnico Jorge Pinheiro mudou a formação do Trairiense tirando o volante Estênio e o atacante Vinicius, substituídos por Kiko e Batata. As mudanças não surtiram efeito, apesar de duas boas chances terem sido criadas e desperdiçadas no começo da etapa final.
Apesar de toda a entrega dos jogadores na tentativa de empatar a partida, foi o Guarani de Juazeiro que comemorou o segundo gol aos 47 do segundo tempo, com Marcinho.
O Guarani se mostrou um time “certinho” que erra muito pouco e com um jogador acima da média, o meia Zé Augusto. Talvez tenha sido esta a diferença que torna num jogo tão igual.
Pior do que o resultado de derrota só mesmo a colocação na tabela. Com duas derrotas, o Trairiense é, nesse momento, o lanterna da competição. Na quarta-feira pega o Horizonte atual líder, após a vitória de hoje sobre o Crateús.
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