terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Como num filme repetido Trairiense joga bem, mas perde.

Durante todo o segundo tempo Trairiense teve mais volume de jogo

Sabe aquele filme que você já viu um muito parecido, desconfia que vai ter um final semelhante ao outro, mesmo assim acredita, teima em torcer para que não, mas no final, pra sua surpresa (ou não) a história se repete? Pois foi exatamente esta a sensação que tive ontem no PV ao ver a partida entre Ferroviário e Trairiense pela 6ª rodada do Campeonato Cearense 2012 – Primeira Divisão.

No primeiro tempo, o Trairiense pareceu o mocinho atordoado que antes mesmo de saber o que estava acontecendo, já tinha tomado 3 gols. O filme repetido nesse caso foi o do primeiro tempo do jogo contra o Crato em que o time não se encontrou e a superioridade adversária ficou muito clara.

No segundo tempo, o jogo parecia treinamento ataque contra defesa. Domínio total e absoluto do Trairiense. Mesmo assim, só após a expulsão de Nego, do Ferroviário é que saiu o primeiro gol com Jorge Luis acertando um belo chute no ângulo. Aí começou um outro drama e desta feita a reprise parecia ser do jogo contra o Ceará, na estreia, no mesmo PV. Torcida adversária aflita, calada, o time visitante muito superior mas o placar ainda favorável ao Ferrim. Já aos 39, em cobrança de pênalti, Alex Paraíba fez o segundo.

Daí até o Final a “Lagosta Mecânica” ainda criou pelo menos três chances de empatar a partida, mas novamente, como num filme repetido, desperdiçamos chutando pra fora ou com o goleiro Anderson fazendo verdadeiros milagres.

Naquele momento me senti vendo esses filmes nacionais muito bons, mas que o mocinho toma um tiro no peito, morre e em seguida, sem explicação plausível, sobem as letrinhas e nada mais acontece.

Com o resultado ruim o Trairiense segue na lanterna, agora um pouco mais distante das outras equipes. Como já foi dito antes o tempo de lamentar derrotas é muito pouco, pois na quinta-feira já tem jogo contra o motivado Crateús. Vamos torcer por um final de filme americano em que os mocinhos sempre se dão bem.

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